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Zenaide defende investimento em educação e apoia escola integral
A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) ressaltou a importância de uma educação pública de qualidade e a necessidade da destinar mais recursos para o seto...
12/07/2023 14h40
Por: Redação Fonte: Agência Senado

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) ressaltou a importância de uma educação pública de qualidade e a necessidade da destinar mais recursos para o setor. A parlamentar destacou que a educação contribui para a redução da desigualdade social, a justiça social e o desenvolvimento econômico e elogiou a proposta da escola em tempo integral ( PL 2.617/2023, do Poder Executivo),que foi aprovada pelo Senado na noite de terça-feira (11).

— Nós que estamos inventando a roda, os países que cresceram economicamente investiram maciçamente em uma educação pública de qualidade [...]. Esses projetos que estão aqui [na pauta do Plenário] são edificantes, são educadores, são construtivos. Todos nós sabemos que, na grande maioria dos países desenvolvidos do mundo, as crianças e os adolescentes, os jovens, ficam em tempo integral. E, num país que passa por uma crise econômica, como a gente vem vendo — muitas crianças com fome, como foi falado aqui —, a alimentação, muitas vezes, da escola, a merenda escolar, é a única alimentação dessas crianças e jovens — afirmou Zenaide, em pronunciamento no Plenário na terça-feira (11).

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Saneamento básico

A senadora levantou questionamentos em relação ao marco legal do saneamento básico, que também foi objeto de deliberação no Plenário na terça, quando o governo anunciou a revogação de decretos no setor, a partir de acordo com a oposição. Zenaide Maia ressaltou que a capacidade financeira dos municípios, principalmente os que dependem do abastecimento de água por meio de carros-pipa, pode ser comprometida quando depende apenas de empresas privadas,que priorizam as localidades lucrativas, deixando de atender regiões mais distantes e necessitadas.

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— Não tenham dúvidas de que empresas privadas querem ter lucro, então elas vão ficar com o quinhão, que é a capital [...]. Eles não vão para um município a 400 km que não tem água e depende de carro-pipa [...]. É algo que a gente vai ter que debater aqui, e não acredito que até dezembro de 2025, como está proposto [no marco do saneamento], esses municípios que dependem de carro-pipa para ter água vão poder demonstrar essa capacidade financeira — concluiu.

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