Professores da rede pública e privada, indígenas, pessoas com deficiências ou com comorbidades foram incluídos na quinta etapa da vacinação contra a gripe no estado de São Paulo e já podem procurar os postos de saúde para imunização. Até então, a campanha era voltada a profissionais de saúde, idosos, crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a meta é imunizar 90% dos públicos-alvos e, até o momento, apenas 40% destas pessoas tomaram a vacina, com pouco mais de 5,1 milhões de vacinados.
Todos os grupos que fazem parte da campanha ainda podem procurar os postos para a imunização. "Com as temperaturas mais baixas, a influenza pode evoluir para casos mais graves, por isso é essencial que todos compareçam aos postos para se vacinar", diz a diretora de imunização da pasta, Nubia Araújo, na nota divulgada pela secretaria.
Com vacinas disponíveis desde o dia 27 de março, foram aplicadas apenas 357,4 mil doses em crianças (13,5% de cobertura vacinal), 24,7 mil em gestantes (6%), 535,8 mil em profissionais da saúde (34,5%), 3,6 mil em puérperas (5,3%) e 4,1 milhões em idosos (45,1%).
A próxima e última etapa começa em 16 de maio, alcançando profissionais das forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários e população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.
A vacina produzida pelo Instituto Butantan contra a influenza é trivalente e 100% nacional, composta pelos vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que causou superlotação nos postos de saúde no fim do ano passado e no início de 2022.
Boletim Infogripe da última quinta-feira, dia 5, apontou que os casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) em adultos subiram pela primeira vez em quatro semanas no país.
Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde intensificou uma campanha para aplicação de vacinas contra Covid-19, influenza, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), pneumo 10, rotavírus, meningo C, varicela, hepatite A, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche), dupla adulto, hepatite B, HPV, meningo ACWY e pneumo 23.
Mas é preciso atenção: para crianças entre 5 e 11 anos de idade, a vacinação de sarampo e Covid-19 não deve ser aplicada simultaneamente, devendo ser priorizada a imunização contra o coronavírus –a outra poderá ser aplicada após 15 dias.
Para a população em geral, acima de 12 anos e trabalhadores da saúde, pode ser feita a imunização simultânea entre as vacinas de sarampo, gripe e Covid-19.